Eu gosto do campo, gosto de acordar lá e de tudo o que por lá se faz. Este fim de semana foi lá, no campo que tanto gosto. Chegámos na sexta ao fim do dia, já com o céu estrelado, as lulas na grelha e a lareira acesa. Sou sempre recebida com a alegria sempre disponível do Zaka que não me via desde a semana cá em casa. Aquele bicho está sempre pronto para o forrobodó. Adoro! O quentinho do lume e um pão de ló acabadinho de fazer foram o mote para um noite de oito horas de sono. Às 9h30 já estava de olho aberto. Tomei o pequeno-almoço ainda de pijama e depois foi pôr mãos à obra. Os piores sapatos, as calças e as blusas mais velhas, as luvas e siga para a lavoura! Cortei a relva com uma máquina que demorou meia hora a pegar, cortei o mato de roçadora, ajudei na construção do passeio da entrada e os pulsos não me deixaram fazer muito mais. Ao fim do dia, quando o sol se põe e deixa no céu umas cores únicas, tinha eu relva e plantas por toda a parte do meu corpo, pelo que foi tempo de um banho quente e merecido. Estava com dores no pulso como não tinha há anos. Nada que uma boa noite de sono não curasse. No domingo mais lavoura com chuva à mistura. Claro que todo este movimento não chegou para queimar as calorias ingeridas {mais que muitas} mas ajuda a não pensar em nada. Hoje tenho umas dores nos braços que não vos passa pela cabeça!
imagens | e'ventar
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